segunda-feira, 7 de novembro de 2011

ENCONTRO



O vapor da água caia sobre seu corpo nu e tornava ainda mais difícil minha respiração já pesada.
A proximidade era desconcertante; sua pele exalava um aroma sensual, seu corpo acompanhava o ritmo da música que rolava só pra me provocar.
Sentia aquela urgência, a necessidade de domínio, subjugo e posse daquele corpo por inteiro, sem receios.
Meus sentidos enlouqueceram, me dominaram e um gemido forte ecoou quando seu corpo se chocou com a parede fria.
Nossos corpos molhados, envoltos sem libido, buscando o prazer supremo, o gozo inevitável adquiriram ritmo próprio, louco e frenético.
De repente um “eu te amo” escapou, sussurrado entre dentes, tímido entre os gemidos mútuos, e tudo tomou um ritmo ainda mais forte, não apenas sexos, peles, mãos e bocas se tocavam, mas algo mais profundo se mostrava no encontro de olhares.
O auge em fim atingido, nossos corpos trêmulos unidos em um abraço que por mim poderia ser eterno e o retorno de um “eu também te amo”.
O beijo veio suave, cheio de carinho e amor, um riso de cumplicidade e a certeza de ter encontrado aquela pessoa que por tanto tempo havia esperado.
Héteros, Lésbicas ou Gays. Realmente faz diferença?

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