O vapor da água caia sobre seu corpo nu e tornava
ainda mais difícil minha respiração já pesada.
A proximidade era desconcertante; sua pele exalava um
aroma sensual, seu corpo acompanhava o ritmo da música que rolava só pra me
provocar.
Sentia aquela urgência, a necessidade de domínio,
subjugo e posse daquele corpo por inteiro, sem receios.
Meus sentidos enlouqueceram, me dominaram e um gemido
forte ecoou quando seu corpo se chocou com a parede fria.
Nossos corpos molhados, envoltos sem libido, buscando
o prazer supremo, o gozo inevitável adquiriram ritmo próprio, louco e
frenético.
De repente um “eu te amo” escapou, sussurrado entre
dentes, tímido entre os gemidos mútuos, e tudo tomou um ritmo ainda mais forte,
não apenas sexos, peles, mãos e bocas se tocavam, mas algo mais profundo se
mostrava no encontro de olhares.
O auge em fim atingido, nossos corpos trêmulos unidos
em um abraço que por mim poderia ser eterno e o retorno de um “eu também te
amo”.
O beijo veio suave, cheio de carinho e amor, um riso
de cumplicidade e a certeza de ter encontrado aquela pessoa que por tanto tempo
havia esperado.
Héteros, Lésbicas ou Gays. Realmente faz diferença?
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