sábado, 16 de outubro de 2010

CONTO - ÁGUA GELADA


A água morna que caia do chuveiro fez meu corpo e  minha mente relaxarem, umedeceu meus cabelos e meu corpo. O creme em meus cabelos tinha um cheiro adocicado de frutas e o vapor da água embaçava o espelho sobre a pia e as lajotas. Minhas roupas estavam sobre o vazo, ao lado da toalha azul que ela me dera há pouco.
As lembranças do amor feito durante toda a noite insistiam em voltar a minha mente, ouvi então a porta se abrir e, do outro lado do Box, a voz dela:
_ tudo bem ai? Precisa de mais alguma coisa?
_ Mais ou menos _ Falei, passando a mão em meu cabelo _ Estou meio sozinha aqui!
 _ É?
 _ Sim _ respondi, com um leve riso _ a água esta meio gelada, sabe, estou precisando de alguém pra me esquentar.
 _ Há, sei _ pude ouvi-la sorrir_ Espera só um pouco então que já que a situação esta assim, eu vou ai te esquentar.
_ Aee.
Ouvi a porta sendo trancada e percebi que do outro lado do box ela se despia.
Quando o box foi aberto ela estava completamente nua:
 _ Entao você esta com frio é?
 _ Um pouco, será que você consegue me esquentar? _ respondi sorrindo, coração já descompassado.
_Não sei, mas vou me esforçar.
Ela não falou mais nada, me beijou a água morna umedecendo nossas bocas nossos corpos já pulsantes.
Seus olhos castanhos brilhavam e sua pele clara estava rubra, seus cabelos castanhos caiam sobre os ombros e seu corpo, bem delineado e forte, menor que o meu, parecia radiante.
Aproximei nossos corpos pressionando sua cintura enquanto acariciava sua nuca. Seus braços me envolveram em um abraço apertado e o beijo tornou-se ainda mais intenso.
A água morna do chuveiro agora parecia escaldante. Sentia o coração dela acelerando e sua respiração ofegante, beijando seu rosto e pescoço a prendi contra a parede, a saboneteira, caiu fazendo um barulho que nos fez rir.
Eu sentia cada vibração de seu corpo. Fechei meus olhos e a bejei suavemente enquanto minhas mãos percorriam seu corpo. Podia sentir sua língua envolvendo a minha e o gosto suave de seus lábios.
Minha perna direita entre as dela me permitia sentir seu sexo vibrando enquanto acariciava suas coxas e seios. Suas unhas arranhavam minhas costas e uniam ainda mais meu corpo ao dela.
Com um movimento repentino ela me prendeu contra a parede ao nosso lado e percorreu a lingua por minhas orelhas, pescoço, ombros, parando por alguns instantes em meus seios, o que me fez soltar um gemido de prazer.
Ela sugava meu seio com movimentos ritmados, fortes e suaves enquanto suas mãos acariciavam minhas coxas.
Eu estava toda eriçada, com o corpo em brasa, sentia o palpitar de cada gota de sangue que passava em nossos corpos.
Segurei seu queixo e a beijei, encostando-a contra a parede segurei com força sua cintura, minhas mãos desceram, apertando sua bunda e a parte interior de suas coxas. Minha boca e língua sugaram e lamberam seus seios, percorreram seu abdômen e pararam pouco abaixo de sua cintura por alguns instantes, desci até suas coxas e ao me levantar deixei minha mão brincando por alguns instantes entre elas.
Sua boca se abriu em um gemido, sufocado por meus beijos, quando meu dedo médio a tocou. A beijei com força e desejo enquanto aconcheguei ainda mais meu dedo em seu sexo. Senti todo seu corpo tremer enquanto meu dedo se umedecia. Ela me abraçou com força e abriu mais suas pernas, de forma a se aconchegar ainda mais em mim. Eu uni meu dedo indicador ao médio e com movimentos circulares, cada vez mais rápidos acariciava seu sexo.
Ela gemendo arranhava minhas costas e arfava beijando minhas orelhas. Eu, mordendo meus lábios, delirava a cada ruído vindo dela.
Podia sentir seu corpo pulsando junto ao meu. Puxei sua cintura trazendo-a para frente, ela rebolando puxava meus cabelos, e falava:
_ Hummm, mais amor, faz mais forte...
Quando a penetrei com mais força ela abafou um grito de prazer, seu gozo foi forte, todo seu corpo tremeu e ela me abraçou. Decidiu então virar o jogo, me prendeu entre seus braços e a parede. Percorreu meu sexo com sua língua e me fez enlouquecer de prazer.
O ar estava sufocante e nossos corpos em chamas, ouvimos então uma voz de fora do banheiro, nosso amigo gritando:
 _meninas chega de banho, né! Vocês estão ai a meia hora!
Olhamos-nos, o desejo ainda não saciado, nos beijamos e falei:
 _ Temos de sair?
 _ Temos sim _ ela respondeu _ mas podemos continuar depois…

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

CONTO - A GAROTA DOS SONHOS - DIA 3


Noite passada ela não apareceu em meus sonhos, mas esta noite ela voltou.
Estávamos em uma espécie de píer, a lua refletia na água e a neblina leve cobria toda a relva.
Ela estava linda vestida apenas em uma camisola preta de seda, andou em minha direção, e chegou tão perto de mim que pude sentir seu calor, resisti ao desejo de toca-la pois sabia que se o fizesse novamente ela desapareceria. Seu corpo, pouco menor que o meu, parecia tão delicado, sua pele clara tão suave. desta vez pude ouvi-la falar:
- Por fim estamos perto novamente.
Sua vós era inconfundível, jamais ouvir uma voz tão melodiosa, percebi que a conhecia, de alguma forma eu sempre a conhecera, então não  resisti, e falei:
- Eu sinto que sempre te conheci, mas não consigo me lembrar, me diga, quem é você¿
- Nos conhecemos há muitos séculos, mas por fim estamos perto novamente.
Ela tocou de leve meu rosto e sem mais nem uma palavra desapareceu novamente, acordei ansiosa, quase cai da cama. Novamente o aroma de rosas parecia estar por todo meu quarto e a imagem de seus olhos verdes não saia da minha mente.


POEMA - A ORIGEM DA POESIA


Uma página em branco
Pensamentos confusos
E a caneta segue escrevendo

Escreve coisas estranhas
Inicialmente sem sentido
Idéias que se quebram,
E não seguem em frente.

Assim a poesia vai surgindo,
Letras soltas formam palavras, frases
E mostram ao poeta o que nem ele sabia sentir.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

POEMA - CAMPO DE FORÇA


Uma melodia tocado,
Pessoas circulando,
e eu perdida em seu olhar.

Estranhos observando,
Supondo, julgando,
E eu semi oculta, te acariciando.

Percebo, instante a instante,
Aumentar a ânsia de te-la.
Sinto os olhares que nos condenam,
E o desejo como um ímã a nos aproximar.

Sua presença me hipnotiza,
Faz-me equiparar o dia a noite,
A razão a emoção, o tudo ao nada.

Envolta neste campo de força,
Criação do mais puro desejo,
Me perco completamente, sem tempo ou espaço.

Já não sinto os olhares que nos ameaçam
Já não ouço as vozes a cochichar
Quando ao me aproximar
sinto seus lábios, os meus tocar.

POEMA - MENINA-MULHER


Uma menina
Jeito louco, meigo,
Me confunde e atrai.

Uma mulher,
Dona de um riso sagaz,
Leve, simples, solto.

Uma menina,
Olhos profundos,
Sonhadores, incrédulos.

Uma mulher,
Um toque suave persistente
Que desejo sempre.

Uma menina,
Um beijo doce, quente,
Um aroma envolvente.

Uma mulher,
Uma menina,
Uma Deusa.

POEMA - ROMANCE EM POUCAS PALAVRAS

O início:
A festa,
A troca de olhares,
Na distração o sussurro,
A confissão;
A oportunidade,
O esconderijo.
Um beijo roubado,
Muitos trocados.
Mas ao fim,
Um encontro apenas,
Nada esperado

O meio:
Uma ligação,
Algo muda,
Um encontro marcado.
Frases, carícias, beijos.
Um reencontro inesperado,
Atenção dividida,
Olhares furtados.

Um novo dia:
O convite, a negativa,
Com o entardecer a surpresa,
(O sequêstro) um encontro,
Dialogo, risos, carinho.
Uma nova paixão.

POEMA - FLOR


Meu beija flor
Quero provar seu beijo,
Lhe dar meu néctar mais puro.
Ser sua flor favorita
Aquela a quem você sempre busca.
Quero te ver feliz, livre, voando;
Saber que é por mim que podes cantar
E ter a absoluta certeza
E que, pela  esperança de seu beijo ganhar
Sou a unica flor deste jardim
A jamais morrer ou secar.

CONTO - UM SÁBADO INESQUECÍVEL - CAP. I



Um sábado a noite qualquer fui com meu amigo Beto ao Park City, um bar GLS conhecido na cidade, acabamos encontrando a Bruh e a Mila, um casal de amigas e ficamos tomando umas cervejas e falando besteiras com elas.
Algum tempo depois o Ed e o Adam, outro casal de conhecidos, chegaram e sentaram com a gente, eles estavam com uma amiga, uma mulher que só posso definir como estupenda, acho que poucas vezes vi uma garota tão linda quanto aquela.
Seus cabelos eram ruivos, e formavam cachos perfeitos, seus lábios eram grossos, bem definidos e seus olhos de um azul profundo, quando ela se aproximou sorrindo pra me cumprimentar ouvi sua voz clara e forte:
 - Ola, eu sou a Ana, prazer.
Seu sorriso era extremamente sensual assim como sua voz, levei alguns segundo para responder, então a beijei de leve no rosto, antes de me apresentar.
 - Muito prazer, sou a Robi.  
Ela acabou se sentando logo a minha frente, ao lado dos garotos e pudemos conversar um pouco, descobri que ela era três anos mais velha que eu e faria 25 anos em uma semana, que morava a apenas duas semanas na cidade e que vivera em Londres por algum tempo, era formada em Letras e o que mais me interessou, estava solteira.
Ela chamava tanto minha atenção que eu mal ouvia os outros, seu riso sensual e seu olhar me fascinaram, em um momento ela piscou pra mim e senti que sob a mesa sua perna acariciava a minha, eu a desejava queria beijá-la, tocar as curvas perfeitas de seu corpo.
Após alguns minutos ela se levantou, e disse que iria ao banheiro, eu me levantei após alguns instantes e a segui.
Ela sorriu ao abrir a porta, e me puxou para dentro, eu a empurrei contra a porta e a beijei, ela mordia meus lábios, e eu chupava sua boca deliciosa, minhas mãos desciam  por seu corpo puxando-a para de mim.
Alguém do lado de fora bateu na porta e tivemos de sair, voltamos á mesa de mãos dadas, Beto ainda falou:
- Eee banheiro demorado em, e todos riram.
Ficamos mais algum tempo ali, e quando todos resolveram ir embora Ana me convidou para continuar a noite em seu apartamento.
Ela morava em um apartamento bem localizado, não muito longe do bar e eu segui seu carro de moto.
O apartamento era no 12o andar e tinha uma bela vista do centro da cidade, ela me perguntou se eu queria tomar um banho enquanto ela preparava algo para comermos, e eu aceitei.
  Me despi, a água estava morna, após alguns minutos ouvi a porta se abrir, ela estava enrolada apenas em uma toalha,
 - ainda não terminei o jantar mas pensei que seria mais divertido te ajudar com o banho...
(CONTINUA)

CONTO - A GAROTA DOS SONHOS - DIA 2




Hoje, outra vez, ela surgiu em meu sonho, desta vez, permaneci imóvel e senti que ela caminhava em minha direção.
Pude, pela primeira vez, ver nitidamente seu rosto, e as curvas de seu corpo, sua pele clara tinha traços delicados e seu rosto arredondado trazia um ar risonho, seus olhos eram de um verde claro e seus cabelos negros como a noite sem luar.
Novamente o aroma de rosas predominava sobre qualquer outro e percebi que ela movia seus lábios como se tenta-se me dizer algo.
Sua imagem não saiu da minha cabeça o dia todo, o aroma de rosas parece impossível de esquecer, as vezes me pego tentando juntar as peças esquecidas do sonho, procurando seu rosto na multidão.
A garota com quem estou ficando já não me chama atenção, mas acho melhor continuar com ela do que trocá-la por um sonho, estou começando a pensar que estou maluca.

(continua)


POEMA - DESEJO PROIBIDO



É proibido mas,
Te olho,
Te desejo.

É proibido mas,
Você me olha,
Me deseja.

É proibido mas,
Minhas mãos acariciam seu rosto,
Nossos lábios se tocam.

É proibido mas,
Provo seu beijo,
Aproximo nossos corpos.

É proibido mas,
Sinto seu cheiro
E o gosto de seu corpo.

É proibido mas,
Suas mãos, seus lábios me provocam
Aumentam meu desejo.

É proibido mas,
Te faço perder o controle,
E você me enlouquece.

É proibido mas, 
Ao tê-la em meus braços
sei que nada é proibido.


POEMA - PECADOS


Menina de olhar doce, selvagem,
Adoro te-la sob meu domínio;
Fazer com que se curve ao meu toque,
Ver seu corpo se arrepiar por inteiro.
Deliro quando me vejo sob seu controle,
Saboreando seu beijo, seu toque, seu cheiro.
Enlouqueço ao percorrer seu corpo inteiro,
Ao sentir seus lábios insistentes pedindo mais,
Ao penetra-la e sentir seu gosto suave e doce
ouvi-la gemendo, ofegante de prazer
faz todo meu corpo estremecer
E é nesses momentos que sei,
Que cometer um "pecado" pode ser maravilhoso.

POEMA - AMOR


O amor é um misto de alegria e dor,
É a paz e a guerra,
É temer não estar a altura,
É ter horror de sentir-se superior,
É sofrer tanto quanto querer,
É saber que a felicidade tem nome e endereço.
O amor é um estado de espírito,
Apenas acontece, do nada,
É um vício louco que faz delirar,
É o tempo todo somente em uma pessoa penar
E, por mais que a distancia pareça sempre aumentar,
A noite, imaginar seu corpo, seu beijo, e sonhar.
Amar é ir além de todos os limites,
É chegar a beira do penhasco, abraçar o medo, e pular.
É desejar apenas um beijo, como o mais doce néctar
É o deixar-se levar, sem se importar pra onde,
É, mesmo sem saber como,
Somente Amar.

POEMA - PRIMEIRAS POESIAS


Trago ainda em mim o poder de seu olhar capaz de sufocar,
Acalmar ou acelerar o ritmo de meu sangue ao seu bel prazer.
A suavidade de sua fragrância ainda me envolve, me domina
faz-me recordar cada toque, cada frase, cada momento:
O calor de seu corpo ao roçar o meu, o efeito de seu toque,
O desespero ao tentar escapar do seu controle e 
A ânsia  ao sentir o peso de sua ausência.



Sua presença se vai aos poucos
Fica em seu lugar a saudade
Falta  que perturba e não passa
Desejo inquieto e confuso
Que a todo instante me faz te querer,
E enlouquece-me aponto de gritar seu nome em silêncio
Reduz as batidas de meu coração
Fazendo-me senti-lo quase parar por de ti longe estar.


Você inspiração para meus poemas,
Razão de meus sonhos
Ser que idealizo e desejo
Figura que assusta e domina
Dona de meus mais secretos pensamentos
Carcereira que me aprisiona e faz minha pena parecer pequena:
Não parar, nem por um segundo se quer,
De somente em você pensar.


Pessoas distintas,
Estradas paralelas,
Histórias diversas,
Pensamentos semelhantes,
Caminhos que se cruzam,
Almas que se encontram,
Dúvidas, desejo, sonhos, temor,
Diversas perguntas,
Duas respostas,
Uma decisão:
Já não quero mais voltar atrás.


Seu desejo posso sentir no seu mais leve toque.
Seu beijo é quente como a lava,
Suave como o mais doce algodão,
é como o néctar dos deuses,
Bebida proibida que vicia e embriaga,
Mas eleva ao mais alto dos altares,
Fascina, seduz e me torna refém de sua magia.



As lembranças me consomem aos poucos
Espantam de mim o mais calmo sono.
O torpor do álcool a horas me abandona
E o frescor da brisa me acaricia.
Meus olhos abertos te buscam,
A suavidade da noite tem seu cheiro
E em minhas mãos ainda trago a forma de seus beijos
Meus dedos imaginam o enrolar de seus cabelos
Enquanto uma enxurrada de sentimentos invade meu corpo inteiro.


Anseio a paixão de seus beijos,
Imagino minhas mão acariciando as curvas do teu corpo,
Ao passo que pulso no ritmo acelerado de seu coração.
Sinto seu doce aroma aos poucos me embriagar,
E o calor desejante de sua alma me envolver.
Deliro, te idealizo aqui comigo
E, neste misto de loucura e desejo,
Pressinto-me adormecer.


Sonho com se toque em meu corpo
Enquanto te descubro aos poucos,
Vibro ao fantasiar o calor de seus beijos
A percorrer a essência do meu ser.
Vejo-me dominar por esse insano desejo proibido
De te ter aqui comigo a cada instante,
Tento contra ele lutar, de alguma forma resistir,
Talvez assim, me contendo,
Mas tudo o que consigo assim
É tornar, esse louco delírio desejante,
O meu maior segredo e o mais excitante.



quarta-feira, 13 de outubro de 2010

CONTO - A GAROTA DOS SONHOS - DIA 1



Sabe, há algum tempo venho sonhando com essa garota, não sei quem ela é nem nunca a vi, em verdade nem sei se ela é real, mas ela surge toda noite em meus sonhos.
Esta noite, algo especial aconteceu, ao contrario das outras vezes, não senti apenas sua presença e vi de relance seus cabelos negros e seus olhos verdes, senti que ela se aproximava de alguma forma era como se ela estivesse mais próxima que nunca e quase pude vê-la claramente, pude sentir um aroma de rosas que mesmo quando sua imagem desapareceu e eu acordei predominava em meu quarto.
É perturbadora a forma como ela me afeta, sempre que a vejo em meus sonhos não sei dizer se foi apenas um sonho ou algo real, muitas vezes ao acordar tentei voltar a dormir, de alguma forma voltar ao sonho, talvez encontrá-la, mas ela só vem quando quer, e ainda assim sei que ela esta mais próxima pois o aroma doce das rosas ainda esta a me perturbar.
Sei que provavelmente ela não exista, afinal, é apenas um sonho, jamais a vi de verdade, não sei nada sobre ela, nunca consegui vislumbrar suas formas claramente, mas agora, aguardo todas as noite ansiosa na esperança de revê-la por alguns momentos, sentir seu aroma e talvez, senti-la se aproximando ainda mais.
(continua)