sábado, 26 de novembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DE CADA UM NA LUTA POR NOSSOS DIREITOS


Há muito tempo, antes da formação das sociedades modernas, o ser humano vivia só, e devido a muitos fatores naturais a vida era difícil
 Perceberam então que ao se unir a outros da sua espécie a vida tornava-se mais fácil
 
Com o passar do tempo notaram que a vida em sociedade necessitava de regras e normas para poder se desenvolver, e surgiram os primeiros códigos escritos, “constituições federais”, verdadeiros contratos a que todos os habitantes se sujeitam abdicando de parte de sua liberdade absoluta em face da soberania de um país e aceitando obrigações em troca de ter assegurado seus direitos
 
A violência destes códigos no entanto centralizava o poder e ao combater a violência com violência em nada contribuíam para a evolução social, pois o que poderia surgir ao se combater o mau com o mau alem de mais violência? Qual a diferença entre a violência ilegal e a legal? Entre um assassino e aquele que assassina em nome de uma vingança?
 
Os ideais iluministas surgem com um ideal de libertação do pensamento antigo, os homens imaginaram o tipo de sociedade em que queriam viver e buscando a iluminação da mente humana, tentaram estabelecer direitos não apenas igualitários, mas também de segurança do indivíduo frente a um estado então absoluto e à imposição das maiorias.
 
 Surgem os direitos humanos, e os princípios constitucionais como caminho a ser seguido para uma sociedade ideal. Uma sociedade de liberdade, igualdade e justiça. 
 
O que antes se quer se declarava passa a ser constitucionalmente garantido. Contudo apenas uma parte da sociedade ainda se mantém no poder. Assim minorias continuam indo à luta para assegurar seus direitos: trabalhadores, mulheres, menores, índios, homossexuais, cada um a seu tempo e modo se levantaram e continuaram a lutar por uma sociedade garantista, utópica para os céticos
Hoje as desigualdades ainda existem e o preconceito ainda impera porem não podemos negar que obtivemos algumas vitórias: o fim da escravidão, os direitos da mulher, do menor, e o início do reconhecimento dos direitos homoafetivos


O direito nao socorrerá aqueles que dormem, nao se tornará mais humanitario e solidario devido ao voto da maioria, apenas não nos deixaremos dominar ou seremos considerados  perdidos/condenados e mantidos á margem da sociedade como eles insistem ao nos erguermos para gritar: “podemos parecer diferentes, mas somos iguais a você! NÃO a qualquer forma de preconceito!”
 



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